Pratico natação desde pequeno. Aos 17 anos eu me federei pelo Clube Pinheiros, em São Paulo. Porém, três anos mais tarde, tive que escolher entre o teatro e o esporte. Escolhi a carreira de ator, mas precisava manter o corpo saudável, em ordem. Queria um esporte que eu pudesse praticar em qualquer lugar. Foi aí que comecei a correr.
A corrida me ajudou a vencer constantes insônias. Depois que comecei a correr, consigo dormir melhor, me sinto mais calmo, sereno, e, consequentemente, passo a viver melhor.
O esporte tem grande influência no meu trabalho, já que no teatro precisamos nos expressar através do corpo. Na corrida, você descobre mais sobre o seu organismo, identifica seus limites e até onde pode ir. E ainda trabalha a concentração, muito importante na carreira de ator.
Geralmente treino três vezes por semana, dentro do condomínio onde moro, na Barra da Tijuca. Eventualmente vou para a Lagoa Rodrigo de Freitas ou subo na esteira. Em São Paulo, corro no Parque do Povo, no bairro de Vila Olímpia.
Faço musculação depois da corrida, com uma personal trainer. O objetivo não é crescer, e sim manter tudo no lugar. Na alimentação, não sou muito bitolado. Se quiser comer algo, vou e como, mas de maneira moderada. Normalmente, antes do treino, o cardápio é um pão branco com iogurte, granola e café preto. Após, uma barra de proteína ou de cereal.
Correr ouvindo música é uma terapia. Acho incrível descobrir um álbum novo ao longo de um treino. Atualmente, estou fissurado em Daft Punk, mas curto muito rock, tanto que ouvi durante muito tempo os CDs do Foo Fighters.
Adoro correr 10 km, e minha melhor marca foi em maio deste ano, na corrida Track & Field, em Brasília: 1h04min52. Além da questão das metas, dá para fazer turismo com a corrida. Um local bastante inusitado em que já corri foi na Ilha de Páscoa. Estava por lá a passeio e resolvi praticar esporte. É muito interessante, pois você corre ao redor de toda a orla dessa ilha da Polinésia oriental.
Fonte: Runner's World Brasil.
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